segunda-feira, 26 de outubro de 2015

SSP – Sobre Saúde Pública


SSP – Sobre Saúde Pública
 
PDF 512
 
 

 

Saúde publica é muito mais que a disponibilização de postos de saúde com oferecimento de vacinas e orientações de saúde à população residente no bairro e arredores, com diversidade de especialidades médicas e consultas ofertadas. É muito mais que a disponibilidade de ambulatórios, clinicas e exames laboratoriais; é muito mais que a disponibilidade de leitos e exames específicos em hospitais. É muito mais do que as ambulâncias que prestam serviços aos acidentados.

Saúde pública começa na porta de casa, começa no portão que dá acesso à rua. O direito de ir e vir, e a liberdade de entrar e sair. Saúde pública começa ao sair do espaço privado ou particular, e entrar no espaço público, o espaço entendido como do direito de todos circularem, sem impedimentos que possam limitar o seu caminhar. Saúde pública é poder ir a uma instituição de saúde, e poder voltar para casa. Ter caminhos e calçadas livres até os pontos ou paradas de ônibus, com coberturas para proteger do sol e da chuva. Espaço necessário para aguardar coletivos com tempos de intervalos não calculados e não esperados, com um abrigo para os imprevistos.

Saúde pública começa por baixo das ruas e calçadas, na porta de casas ou de estabelecimentos diversos, onde circula a água encanada e tratada, junto com a oferta da coleta da agua usada, a coleta de esgotos sanitários. Saúde começa pelas ruas onde há coleta de lixo comum e lixo classificado ou selecionado, com critérios de riscos e insalubridade. Saúde pública começa com cada proprietário ou inquilino, conservando e mantendo limpa e livre, a sua própria calçada. O direito de todos circularem livres pelas calçadas, descalços ou calçados. Com pisos planos e sem obstáculos.

Saúde pública começa com a possibilidade de sair de casa com calçadas livres e desimpedidas para permitir a circulações de pessoas a pé, com bengalas, muletas ou cadeiras de rodas, indivíduos com ou sem alguma deficiência de locomoção. Saúde pública precisa que os carros não ocupem as calçadas. Saúde pública começa com lugares para circular uma ambulância, ou mesmo um carro particular para transportar necessitados em busca de ambulatórios e hospitais públicos, e até particulares.

Cada carro é uma responsabilidade e um problema de seu proprietário ou condutor, responsabilidade de procurar ambientes e espaços destinados as suas paradas e estacionamentos, sem impedir ou ocupar o espaço do outro com direitos primitivos adquiridos. Existe uma escala de prioridades para ocupar os espaços. Um sistema de informação e comunicação já foi criado, com placas, faixas, desenhos e cores, identificando os espaços. Uma komunikologia está presente nas ruas, por cores e obstáculos.

Saúde publica começa com o direito de circular livre para chegar a um médico ou farmácia. Começa com calçadas livres para acessar lugares ondem existam alimentos para ser oferecidos, prontos ou ainda por preparar. O alimento é o primeiro medicamento, preventivo de males e doenças.

Saúde pública começa com calçadas e acessos liberados, entradas de farmácias de redes particulares; entradas de clinicas e hospitais públicos ou privados. Transito livre de ambulâncias, com direito ao estacionamento, as rápidas paradas de urgências e emergências.

Saúde pública começa com ruas e avenidas não permitindo os estacionamentos ao longo do meio fio, que impedem a travessia de uma rua, deixando o pedestre preso sobre um passeio, impedido de atravessar a rua pelos carros estacionados, todos enfileirados.

Saúde publica começa pela facilidade de ir a algum lugar, com recursos deambulatórios próprios, a acessibilidade.

 

 

 

Texto disponível em:



 

Em 26/10/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

 

por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
 
Plataforma Lattes
Produção Cultural
 
 
Maracajá
 
Outros textos:
 
 
 
 
 
http://jornaldehoje.com.br/search/roberto+cardoso
 
 

 

Ainda sobre saúde pública.
 
Saúde


Saúde e Conferencia


Os SUSustos do SUS


O SUSto da fraude


 

Segurança nas ruas.

 A Relatividade de um metro quadrado


Legislando sobre a calçada alheia


Manifestação silenciosa


Regime de engordamento.


Amarelos QAP/QST/QTA


Incultos nas Igrejas


Tem algo coisado na parada


Na tal tolerância zero – Resgatando uma novidade (RN)


 

 

Sobre komunikologia.

 
Nas trilhas da komunikologia


Komunikologia I


Komunikologia II


Enfermagem e komunikologia


Komunikologia em odontologia


Uma komunikologia no militarismo


Komunikologia dos alimentos


Komunikologia em segurança publica


Komunikologia em farmacologia


 

Conhecimento e informações nas ruas.

 

O conhecimento que circula pelas ruas (parte 1)


O conhecimento que circula pelas ruas (parte 2)


O conhecimento que circula pelas ruas (parte 3)


O conhecimento que circula pelas ruas (parte 4)


O conhecimento que circula pelas ruas (parte 5)


 

domingo, 18 de outubro de 2015

Olhar de Burca (3ª parte)


Olhar de Burca  (3ª parte)

 PDF 510
 
 
Uma visão holográfica do espírito e da alma, na dimensão da materialidade. O corpo é o histórico de cada um. Sinais, fraturas e cicatrizes com datas marcadas em uma agenda antiga e passada. Caras e caretas de remédios doces e amargos; comidas saborosas e desejadas; degustações em festas e comidas indigestas. Retenções de líquidos e sofrimentos. O sorriso e o amargo, entre doces e salgados.
Idades de comportamentos arquétipos e estruturas esqueléticas com a fisiologia interna da vida com o sangue que vai e vem bombeado pela vida cardíaca. Como um resumo da vida, nas marcas do rosto, cravos es espinha deixaram marcas da puberdade, com vergonhas e pudores, marcas de tempos passados. Vivencias e convivências; risos e sofrimentos. Outros olhares mais profundos também são encontrados. Marcados na expressão dos olhos, a visão da alma. O espelho da alma, a íris e seus fragmentos delineados e/ou entrelaçados.
Depois de imagens que ultrapassavam os vitrais e as telas, imagens que ultrapassavam a própria imagem com avanços para ver o que acontece do lado de fora, novas visões foram avistadas. Com as próprias imagens, foi possível criar um novo texto que ultrapassava a ideia inicial do texto. Na verdade, apenas uma imagem a mesma imagem, com alguns cortes, buscando detalhes em um olhar reduzido. Um olhar que não fosse influenciado por livro. Com uma pesquisa em redes sociais, seria fácil descobrir algumas páginas que foram abertas naquele livro. E o importante não seriam as páginas que se deixaram fotografar, mas as ideias e as impressões de quem se dispôs a interpretar aquela imagem, inscrita em um olhar. O acompanhamento de um café não solitário poderia influenciar. Interpretações que poderiam ser feitas com o coração, a razão e a observação, e mais uma diversidade de opções com analises anatômicas, fisiológicas, psicológicas e comportamentais sociais, coletivas ou individuais.
O desejo de não incomodar, no estilo qualquer sabor agradaria. Um café fervido e misturado pode vir cheio de sabores, aromas e influencias. Bastaria observar os seus gostos e suas preferencias: quente ou frio, puro ou com um pouco de água, diluído; misturado com leite e outros ingredientes, tipos de açucares e tipos de adoçantes traçariam um perfil, da interlocutora sorvendo em goles o café e a audição. Copos altos com cafés gelados e enfeitados. Saberes e sabores vertidos em uma xicara.
As lembranças de outros cafés poderiam subir à tona, e ser derramado na mesa. Um café ao acaso ou o café de todos os dias; um café bem passado ou um café requentado, poderiam remeter ao passado. Cafés e tempos coados e passados. Cafés de tempos expressos e impressos no currículo da vida.
O livro a sua frente evitava as palavras, com uma boca calada. Palavras que pudessem ser bem-ditas ou mal-ditas, ou até mal interpretadas.
Era um livro de palavras adquirido em uma casa de palavras, no bel espaço por vender livros e outros argumentos, formados por letras e palavras. Uma casa que poderia escrever uma trilogia com livros recém lançados de escritores e poetas: Seiva de Palavras (Clécia Santos) e Apenas Palavras (José de Castro), mais o livro da foto que evitou o pronunciamento de palavras, o Livro de Palavra (João Andrade). Um jogo de imagens descritas por palavras.
Talvez os autores da suposta Trilogia de Palavras possam ter-se retratados em seus livros. Não em fotos, mas por poemas, versos e palavras. E minimamente estariam relatando em seus livros um capitulo de suas vidas. Teriam usado seus livros como um véu, para esconder suas verdadeiras palavras. Palavras que só eles terão as respostas das palavras retidas, ou palavras repetidas, as palavras grafadas em seus corpos e suas vidas. Seus livros e suas catarses, com uma permissão em aberto para outros refletirem em benefício do próprio olhar e facilitar seus conhecimentos e suas próprias catarses.
E ao ler em público com seus livros abertos, estariam repetindo gestos, com os seus olhares, dando novas oportunidades aos olhares de burca. Olhares calados com desvio de olhares, atentos aos que passam, fora de suas histórias, fora das páginas escritas, e fora de suas memorias.
E então surgiriam novas interpretações, folheando outras páginas, com novos personagens e novos olhares: de poetas, professores e escritores, com poesias relatadas em livros. O olhar professoral, que lê o livro e vigia a turma. A mão que afaga é a mesma que domina. O olhar que ensina é o mesmo que controla. A tríade de olhares, para os lados, para a frente e para o livro.
Um olhar sob o ponto de vista do olhar dos professores poderia inclusive fazer análises mais profundas com o argumento de Michel Foucault com Vigiar e Punir. E o argumento do direito, onde o réu ou o cidadão, tem o direito de não criar provas contra si mesmo, tendo em vista que o aluno participa de uma prova oral ou escrita, sobre a matéria ministrada ou lecionada, criando uma prova assumida e assinada sobre o seu conhecimento adquirido, sem direito a recursos em outras instancias, chegando aos tribunais superiores.
Vale o que está escrito, no estilo mais simples de um jogo de bicho.
 18/10/15
 Textos relacionados
“Olhar de Burca” disponível em:
 
“Olhar de Burca (parte 2) ” disponível em:
 
Olhar de Burca  (3ª parte)
 
 

PDF 510
 
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Textos relacionados com fotografias:
Pausas para uma foto:
Os poetas e as fotografias:
Loura do capim dourado:
Onzes de setembro:
 
Em 18/10/15
Em algum lugar entre Natal/RN e Parnamirim/RN
 
por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
 
Plataforma Lattes
Produção Cultural
 
 
Outros textos:
 
 
 
 
 
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Olhar de Burca  (3ª parte)
 
 PDF 510
 

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