quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O Homem pelo olhar da ciência


O Homem pelo olhar da ciência
 
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Dizem que o homem nasce e cresce; vive, reproduz e morre, ou seja, ele participa de um nascimento e uma evolução até chegar a uma finalização. E para compreender uma história, a própria história, é preciso ter uma sequência. O homem se fez, e se construiu ao longo da própria história, a sua própria imagem e semelhança.

Primeiro o homem foi um ser místico com crenças e medos do que não via, mas ouvia e sentia; um olhar primitivo. Criou e juntou seus medos e mitos, e criou uma mitologia. Criou crenças misturando homens, lugares, animais e deuses. Juntou o visível, o invisível e o imaginário. Até um dia que os deuses apareceram. E o homem os colocou em suas moradas. Pois se o homem não era capaz de assumir na Terra os feitos classificados de aparições e milagres, atribuiu os feitos e acontecimentos a santos, a deuses e imagens que povoam os céus, no espaço infinito e invisível. E veio a religião afastando os deuses, da terra, com moradas no céu, um lugar inatingível, imaginável e desejável. Lugares simbólicos.

Em seguida chegou a ciência excluindo o empírico, os mitos e os deuses, acreditando agora em ordenadas e abcissas; projeções e desvios padrões. E outras virações, girações, e operações diversas. O homem estabeleceu padrões e parâmetros a partir de instrumentos que mediam o tempo e o espaço. Com metros e horas, centímetros e minutos estabeleceu milímetros e segundos. Criou sistemas CGS, MKS... de acordo com suas necessidades de medição e pesquisa. Esqueceu-se das mãos e pés, que com passos e passadas, braçadas e braças; pés e braços, que por tanto tempo mediram os espaços. Com os dias e noites repetitivos seguidamente a cada 24h; e estações climáticas repetidas a cada ano. Criou uma ciência e um comportamento repetitivo, repetindo fatos e atos históricos.

Chegou a grandes distancias, medidas em milhas e quilômetros. Olhou para o espaço e estabeleceu medidas astronômicas, para as novas grandes distancias. Planejou, construiu e viajou em direção a morada de deuses. Primeiro investigou a atmosfera, e lançou naves e sondas em direção ao espaço infinito. Alcançou e ultrapassou a velocidade do som, na atmosfera, mas ainda não conseguiu atingir a velocidade da luz. A velocidade dos deuses.

Reduziu e ampliou tudo ao infinito, sobre uma reta dividida entre o lado mais, e o lado menos; o positivo e o negativo, do zero ao infinito. Julgou-se o deus que domina a ciência, entre os números conhecidos e imaginados, números estabelecidos. Estabeleceu o seu reinado sobre uma reta, entre os números positivos e negativos, de Norte para o Sul e de Leste para o Oeste, ocupou um espaço bidimensional. Com outras retas imaginárias dominou o espaço tridimensional.

E o conhecimento de hoje está arquivado em nuvens, lá no alto invisível e imaginável, um lugar desconhecido. As velhas moradas de anjos, santos e deuses. Os deuses da terra armazenam seus conhecimentos em nuvens, para que seus seguidores olhem para o céu, tal como olhavam os antigos homens para os antigos deuses. Com nomes, senhas e rezas digitadas podem obter o conhecimento arquivado.  Nuvens imaginarias e flutuantes com arquivos virtuais. Os planos que eram divinos, passaram a ser formados por retas paralelas e perpendiculares, construindo novos planos tridimensionais. Com a cruz da crucificação de Cristo e a cruz de Descartes. Fez casas e postes; equipamentos e ferramentas diversas, em forma de cruz. Construiu uma tesoura e um avião, para encurtar fios, folhas, tecidos, papeis e distâncias.

E a eterna busca da maçã e do conhecimento, continua e se repete: Adão e Eva; Isaac Newton e Steve Jobs, com uma breve passagem dos Beatles. As maçãs que mudaram o ritmo e o rumo da sociedade, da ciência e do mundo. A maçã da Bela Adormecida, também mudou destinos.

Tal como os deuses antigos, os atuais deuses criaram genealogias. Criaram linhas de pensamentos e linhas de pesquisas. Com um grande deus no topo do conhecimento. O deus Lattes nos reinos do CNPq e outras fontes de fomento, o lugar inatingível para a maioria. Muitos dos deuses de hoje são filhos de Lattes, formados e criados nas atuais academias, com critérios rigorosos de formação, seleção e reconhecimento; imagens e semelhanças. A escalada dos pós-graduados, como seres divinos e diferenciados. Usurparam os rituais da religião, para fazer seus atos e rituais de diplomação e certificação, com becas e capelos, parecem santos, magos e padres. Disputam guerras entre si, as guerras dos deuses, empunhando seus canudos, de certificados e diplomas enrolados. Entre os que estão no topo da pirâmide, com conhecimentos, poderes ou argumentos, trocam entre si: títulos, diplomas e canudos.

Enquanto a ciência do homem era a religião, ela pregava que o homem, deveria crescer e multiplicar. Uma visão da noção religiosa de seguir os mandamentos de Deus, e traçar seus desígnios e seus objetivos. Depois a pregação foi compreendida como uma atitude de preservação da espécie, sob o olhar de Darwin. Tal como fazem os animais, a visão do homem como um ser irracional, que deveria ter como instinto animal a preservação da própria espécie. Visões entrelaçadas ente a vida e a religião; entre as vivencias e as ciências. Darwin estabeleceu a origem das espécies e um plano de evolução, endeusando a ciência pela biologia, pesquisada em várias geografias.

Dentro de mosteiros os monges começaram a pesquisar as plantas e suas sementes, surgiu a biologia afirmado que o homem nasce, cresce e morre, tal como eram observadas as plantas pesquisadas. As descobertas de novas sementes com genes dominantes e predominantes, foi justificada por uma mestiçagem entre as raças, e as espécies de ervilhas. E os conhecimentos sobre as misturas de sementes estavam enclausurados nos conventos, o local da produção do conhecimento. As pesquisas realizadas nos conventos eram um modo de entender o que acontecia do lado de fora. O mundo e o homem sob os pontos de vista das descobertas de Mendel e Hooke. Da mistura genética do vegetal, o conhecimento de miscigenação de raças.

Os mosteiros abriram as suas portas para o conhecimento, dando oportunidade para a criação de escolas e academias, que tinham como objetivo e missão produzir um conhecimento. E aquele homem definido com o ciclo do nascer, viver e morrer, assumiu a tarefa de reproduzir. Produziu e reproduziu uma prole e um conhecimento. Até que chegou uma nova definição de homem como um ser que pensa e existe, sob o ponto de vista da ciência com a visão cartesiana. E o homem dividiu tudo, e dividiu-se em partes.

Muitas ciências foram criadas a partir das artes, o momento da criação, tendências e individualidades. Da criatividade nas artes criou-se as ciências. E com novas ciências foi construindo-se um novo homem incorporado de conhecimentos. Freud se recolheu durantes dias nublados, e afirmou que os sonhos não eram coloridos. Criou um homem sob o ponto de vista da psicologia, o lado oculto da ciência. Surgiu então algo além da psicologia a denominada parapsicologia, um muro divisório da ciência com o desconhecido. E um novo homem foi criado, um novo homem foi enxergado. Cada um com a sua essência.

A virada do século 20 para o século 21, vem apresentando um novo homem. O homem tecnológico estudado pela biomedicina, biotecnologia e as neurociências, em paralelo segue outras engenharias e nanotecnologia, dando oportunidade de olhar o homem na sua evolução e no seu conhecimento. Em algum momento chegará o homem biônico, com o avanço da medicina, indústria e tecnologia.

A cada geração um novo homem é criado, para acompanhar a sociedade. Um ser dotado de membros para locomoção e manipulação de artes e objetos, através dos seus membros superiores e inferiores. Membros controlados por um central de computação e processamento, localizada em seu cérebro, com HD e processador biológico, repleto de eletricidade e minerais. Um conhecimento em mente, o conhecimento intelectual, não visível, mas percebível.

O estudo do direito também buscou um lugar ao Sol, tentando ser visto como uma ciência. Uma ciência com leis formadas pelos homens, tendo como ponto de partida escritos filosóficos e religiosos antigos. E sob o ponto de vista do direito previdenciário; os homens nascem, crescem, entram no mercado de trabalho e fazem recolhimentos previdenciários com olhares atuais na prevenção e manutenção da medicina; e olhares futuros na previdência social e na aposentadoria. Recolhem taxas e emolumentos com direito ao que chamam sistema de saúde, justificando recolhimentos atuais.

Aposentam-se e aguardam a morte, muitos tornam-se pedras nos caminhos, as famosas pedras de um poeta. Desejam sempre exercer as atividades que ainda são capazes de exercer em caminhos e corredores, onde outros precisam atravessar estes caminhos. Surgem do nada e plantam-se nos caminhos. Encontram-se em senhas e filas. Estabelecem suas ações e comportamentos como regra a idade da pedra. Exercem suas tarefas por tortuosos caminhos. Adquirem falhas em seus processamentos.

Gerações e gerações onde os pais são superados pelos filhos. Filhos são lançados com novos processadores, maiores capacidades de armazenamento, novos programas, novos aplicativos, e novos conhecimentos. Cabendo unicamente aos pais o que foi pregado por séculos e séculos: o respeito. Pais e avós que continuam em suas antigas gerações 386, 486 e 586 com suas impressoras matriciais.

Os pais atuais em suas gerações de Pentium, um dia poderão ser substituídos pelas gerações de filhos que criaram. Seus filhos já foram criados com periféricos localizados na palma da própria mão. Já nasceram conectados e atualizados.

O tão falado universo paralelo, cria sociedades paralelas. Sem uma possibilidade da afirmação de um todo, de um conjunto homogêneo. Grupos sociais e individuais vivem em um mundo paralelo, participando de uma mesma sociedade com uma mesma tecnologia.

 

Em 25/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

 

por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
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domingo, 22 de novembro de 2015

Festa na FLINstones (Parte 3) - Final


Festa na FLINstones
 
(Parte 3) - Final
 
PDF 530
 
 


E na mesma sexta-feira da semana de finados, depois de uma conferência sobre os deficientes, uma visita à feira literária, ao cair da tarde. Depois de bem instruído e informado, por palestrantes escolhidos, os que praticam o respeito e a acessibilidade. A oportunidade de ver se tudo estaria posto em pratica, pelos administradores do município, no uso do espaço público. E no vale da Ribeira, a origem da cidade, uma festa na FLINstones, com coisas e atos da idade da pedra.

No evento matutino, uma justificativa foi apontada, para as escolas existentes atualmente. Escolas que foram planejadas e construídas quando não se falava nos temas atualmente debatidos, temas relacionados aos deficientes. Mas um evento recentemente idealizado e construído, montado em espaço público. Imagina-se que ideias e providencias deveriam ser tomadas, e providenciadas. Antes, durante e depois. Antes do planejamento e durante o acontecimento. Criando informações e conhecimentos para os próximos eventos.

O espaço é público, com a possibilidade e o direito de uso de todos, e por todos, até os falecidos. E falecidos estão ali permanentemente presentes, observando a sociedade de hoje. Djalma Maranhão, como espaço cultural. Augusto Maranhão, como teatro. E Augusto Severo, em pose de estátua. Duque de Caxias também está próximo daquele espaço; Barão do Rio Branco, Câmara Cascudo e outros. Sem contar os jornais tradicionais da cidade, fundados e criados por antigos e reconhecidos moradores. E a Ribeira insiste em ser resgatada. Insistem em resgata-la, por poderes culturais, históricos, públicos e privados.

O espaço público, a céu aberto, localizado na Ribeira, já não possui uma planta ideal para quem queira ali circular, há sempre carros, motos e bicicletas circulando pela enorme calçada. Fica claro, que na tentativa de preservar arvores e jardins, ficaram espaços estreitos e mínimos para indivíduos, que ali queiram transitar, a pé ou com uma cadeira de rodas. E na tentativa de cumprir regras básicas de acessibilidades, com uso do piso táctil, o que era estreito, ficou mais reduzido ainda, tendo em vista que os deficientes visuais precisam movimentar suas espadas.

Com tendas e barracas armadas, com estruturas de ferro e aço, os pisos guias foram bloqueados na FLINstones. Rampas de acesso estavam obstruídas e impedidas de serem usadas. Sem ordenação e afastamento os “ambulantes fixos”, armaram acampamentos para venda de bebidas variadas. A enorme quantidade de público presente, intensificavam as impossibilidades e dificuldades, já existentes.

Carros públicos com objetivo de fiscalizar o espaço, estavam posicionados ao longo das vias com uma faixa continua e amarela, indicando não ser permitido estacionar. Fiscalizadores públicos com uniformes de cor chamativa, deixando claro que trabalham na cidade noiva do Sol, não possuíam nome de identificação nos uniformes de cor exaltada. Não era possível reclamar ou contestar.  E cobram respeito à sua suposta autoridade. Estavam ali presentes como simples anônimos, com pose de pintinho amarelinho. Quem sabe talvez, uma manifestação cultural, remetendo a ideia do Flintstone. Parados com olhares abismados, aguardando o show começar. Era o dia do ex-ministro cultural se apresentar.

Inúmeros carros parados junto ao meio-fio, parecendo que necessitavam ser empurrados, de tão pesados que estavam. Amarelinhos pálidos assistindo tudo, com ares de quem não tinham nada a ver com aquilo. Questionados disseram ser algo fora do acontecimento normal, e compreensível, passível de acontecer e compreender. A estratégia do não se envolver.

Em outro dia, questionando o amarelo maior, em um momento fora das telas de TV, sobre a identificação dos amarelos menores, disse ele que, alguns possuíam identificação e outros não. Restando agora o filosofar, sobre o entendimento da estratégia, entre o sim e o não. O trailer de apoio ao turista, permanentemente fechado, durante uma permanência na FLINstones. No espaço que vem tentando-se resgata-lo como espaço histórico e cultural, na cidade do Natal.

Um conjunto de falhas administrativas, urbanas e turísticas. Falhas preventivas e coercitivas, no show literário com a pretensão de divulgar e promover Natal/RN. Um espaço com um Deley cultural, a diferença entre as necessidades culturais do povo, e as necessidades culturais daqueles que administram os espaços e os eventos.

 

 

 

Em 22/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

 

Textos Anteriores

Festa na FLINstones (Parte 1)

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Festa na FLINstones (Parte 2)

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Festa na FLINstones
 
(Parte 3) - Final
 
PDF 530
 
 

 

Festa na FLINstones (Parte 3)

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Em 22/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

 

por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Festa na FLINstones (Parte 2)


Festa na FLINstones
 
(Parte 2)
 
PDF 526
 
 

 Depois de um relato histórico do processo cultural, da visão social sobre os deficientes nas sociedades, a última ideia sobre uma situação, uma nova definição, e uma nova condição. E finalmente foi adotado o termo de “pessoa com deficiência”, para aqueles que tiveram outros títulos em sociedades diversas, e de outras épocas. Começam novamente a ter um maior direito, e respeito ao usar o espaço público. Assim entende-se e assim se supõe. A explanação foi feita em um espaço público governamental e estadual, e espera-se que as autoridades públicas sejam as primeiras a entender e colaborar.

A transferência da responsabilidade de uma situação, se a sociedade ainda não tem uma solução definitiva para acolher a pessoa com deficiência, ela que assuma o termo escolhido, a estratégia de não assumir uma posição. E atualmente o termo escolhido é pessoa com deficiência, enquanto a sociedade e as cidades procuram resolver seus problemas e suas deficiências, buscando as suas melhores eficiências. E até fazer suas adaptações, das suas próprias deficiências em criar espaços que se adequem a todos, independentemente de raça, cor e religião, e agora a condição física. A condição fisiológica ou anatômica de cada um. O mundo gira constantemente, dia e noite, em busca de uma homogeneidade.

Ruas e praças, calçadas e escolas, todas ainda deficientes, devem criar alternativas, a curto, médio, e longo prazo, para receber aqueles excluídos, de adentrar no espaço público dotados de obstáculos e objetos diversos. Um acesso para aqueles que não tem possibilidades anatômicas e/ou fisiológicas para entrar nos espaços chamados de públicos.

A convenção sobre deficientes. Um evento foi criado para explanar a um público especifico estas novas ideias. E um espaço foi escolhido. Um espaço com deficiências para atender um público exclusivo, com um objetivo. Um espaço chamado de Escola de Governo (Natal/RN), dentro de um espaço da administração estadual, sediada em Natal. Um espaço que demonstra não ser dotado de acessibilidade, difícil inclusive aos que não possuem as denominadas e listadas dificuldades, ali chamadas agora de deficiências.

Não existem calçadas ou vias de acesso livres, para aqueles que chegam ali de ônibus, os chamados transportes coletivos. Não há espaços seguros como calçadas e travessias ligando o portão principal, até chegar na denominada escola. Inclusive com impossibilidades de acesso no seu perímetro, onde inúmeras filas de carros que estão estacionados, impedindo uma travessia por articulação motora, pelo simples uso das pernas.

Natal a cidade feita para os carros. A herança americana, que atravessavam a cidade conduzindo seus jipes. Hoje carros enormes ocupados apenas pelo condutor, imprimem uma alta velocidade nas vias do espaço governamental, que segundo fontes administradoras, estão limitadas a 30 Km/h, no espaço público e estadual.

Administradores públicos deixam claro as suas deficiências e ineficiências, não possuem um faro, não distinguem os problemas a partir de seus cargos públicos, que os beneficiam de um carro fechado e gabinetes isolados, com serviços de cafezinho e agua gelada. Administradores públicos possuem uma deficiência gustativa, não gostam de provar e comer, daquilo que foram eleitos para administrar e fazer.

E ainda teria um outro espaço para observar, para analisar. A festa na FLINstones. O quebra-cabeças estava armado.

 
Festa na FLINstones (Parte 1)

Texto disponível em:
http://forumdomaracaja.blogspot.com.br/2015/11/festa-na-flinstones.html


 

Em 16/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

 

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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Antes de Cristo e Depois de Cristo


Antes de Cristo e
Depois de Cristo
 
PDF 516
 


 Conta como pregação religiosa, que a crucificação de Jesus teria sido com objetivo da salvação do pecado cometido pelo homem. Salvação do pecado? Salvação do homem? Qual o pecado? Talvez o mais correto seria denominar de erro, um descumprimento de uma observação, uma regra alertada por Deus. O não obedecer uma orientação. E a igreja denominou como pecado um erro diante daquele, contra aquele que está invisível. E suas consequências seriam inimagináveis, ao contrariar aquele que está oculto. O medo do oculto. O medo daquele que criou tudo, desde as estrelas no infinito ao ser humano aqui na Terra com minerais, vegetais e animais. Criou o dia e a noite, o Sol e a Lua, o inverno e o verão, e deram início as dualidades, a formação do casal. Do sim e do não, do pecado ditado e do pecador. O pecador e o não pecador. A dualidade do visível e do invisível, do concreto e do abstrato; do antes e do depois. Adão e Eva marcaram um momento, a presença do homem na Terra.

A tríade pelos grandes reinos: mineral, vegetal e animal; na terra, no mar e no ar; pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito. E o espaço tridimensional. O tempo surgiu como uma quarta dimensão, a localização dos elementos e dos seres no tempo e no espaço.

A Bíblia diz que Jesus Cristo foi crucificado em um madeiro. Um tronco fincado perpendicularmente. Com o tempo e o passar da história, criou-se a cruz. O Cristo crucificado com os braços abertos. Muito provavelmente, a cruz conhecida hoje, tenha sido criada, idealizada por São João da Cruz. A criação de um símbolo remetendo ao Cristo crucificado. E outras cruzes foram criadas, desde a cruz Tau (T), com três pontas até à cruz da suástica. A cruz de malta e a cruz vermelha. E a cruz voa pelos ares.

E uma cruz atravessou a história. Foi necessário um sacrifício de alguém para o homem incorporar uma imagem, a cruz. Incorporou-se a cruz e seus diversos usos, além de um significado mortuário, além da adoração. E o que seria o mundo de hoje, se não houvesse a cruz? O que seria do mundo sem duas retas cruzadas? A crucificação como um anuncio do céu, o anuncio da salvação.

Da religião surgiu a ciência. Nos mosteiros, os religiosos fizeram pesquisas e copilaram livros e livros manualmente, quando ainda não existia a tipografia. Nas igrejas um lugar de rezas, e aprendizado de conhecimentos. O que comer e quando comer, o permitido e o não permitido; o tempo e a hora de comer. Sem um conhecimento profundo comprovado pela ciência, ocultamente o melhor do alimento indicado. A Bíblia com o conteúdo de um conhecimento. Qualidade, conhecimento, higiene, saúde e verdade, pontos utópicos e inatingíveis, mas com a necessidade eterna e permanente de serem alcançados.

A leitura da Bíblia para quem não sabia ler e interpretar. O ato de batizar, com um significado do banho diário e necessário. E o ato de repartir, como sempre dividir o alimento. Orar antes das refeições, o bom comportamento diante da mesa, o respeito aos alimentos que doaram suas vidas. Nas igrejas o ilibado comportamento diante do altar. Para manusear a Torá, deve-se fazer um total asseio dos braços e das mãos, um ritual de limpeza e higienização, antes de tocar e manusear o livro sagrado. Bíblia e Tora o início da ciência. Genesis e Gilgamés passaram um conhecimento; proteger os animais de chuvas e alagamentos.

Com duas mãos e dez dedos, o homem criou o sistema decimal. Contou até dez. Criou dezenas e centenas. Contou decênios, séculos e milênios. Inventou o ábaco com os múltiplos de dez. Com os dias dedicados à criação, criou os dias de uma semana. Com as fases da Lua criou as semanas. Com o número dez diante das mãos criaram-se os dez primeiros meses do ano; ... setembro, outubro, novembro e dezembro. Com a presença de poderosos governantes chegaram outros meses: junho, julho e agosto, totalizando doze. E com uma ciência mais precisa, pela astronomia, criou-se o ano bissexto para compensar o deslocamento da Terra em torno do Sol, caracterizando as estações do ano. Faltavam algumas horas para um ciclo completo em torno do Sol, e foi adicionado mais um dia a cada quatro anos.

A roda surgiu à mente ao ver uma pedra rolando. Foi uma inspiração inicial. Com uma arvores rolando e descendo uma encosta pode ter havido uma confirmação. O ângulo de observação foi fundamental. A Lua cheia também pode ter contribuído; e contribuiu também com o arco. Com rodas e arcos promoveram-se torturas e batalhas. Rodas movimentaram os engenhos, com prensas e carroças. As ideias surgem pela observação, criando novos usos. Nos remédios observam-se os efeitos colaterais, que podem dar novas ideias a outras patologias.

Sem uma cruz Renée Descartes não se inspiraria em construir um gráfico com dois eixos cruzados, o eixo cartesiano. Sem uma cruz não existiriam muitos instrumentos e ferramentas: martelos, picaretas e enxadas, para transformar uma extração e uma agricultura. Instrumentos e equipamentos que deram um primeiro passo ao desenvolvimento. A cruz complementou as carroças, criando carruagens com pares de animais.

Sem uma cruz não haveriam cortes e costuras auxiliados por uma tesoura, com laminas e alças dispostas em cruz. Não existiriam os alicates como ferramentas mais desenvolvidas para outras atividades. Sem a cruz não haveriam postes para iluminação em ruas que se cruzam em cruz. Na natureza há uma única linha reta visível. É a linha do horizonte. Arvores são contorcidas, torcidas e curvadas pelos ventos. E morros e montanhas, são assimétricas pelos movimentos geológicos, sobre solos diferenciados.

Sem uma cruz não existiriam os postes que seguiam paralelos as ferrovias, suportando e conduzindo fios que levavam um sinal do telégrafo para a estação seguinte, chegando com informações antes da chegada do trem. Sem uma cruz não se faz uma armação para suportar o telhado de uma casa. Deus o arquiteto do Universo, e o deus contido no homem, criado a imagem e semelhança.

Sem uma cruz o homem não teria dividido o planeta em eixos de latitudes e longitudes, formando coordenadas, para marcar um ponto sobre um mapa ou sobre o planeta. Com uma cruz foi possível criar um esquadro, e também é possível traçar círculos. A cruz e os ângulos retos estão presentes nos cômodos de uma casa. Nas esquinas de um terreno, em um loteamento.

Com as sombras das pirâmides, surgiu o triangulo, e o estudo de seus ângulos, que ajudaram calcular alturas e distancias. O conhecimento baseado em sombras.

O eixo com números positivos e negativos, foi além, estabelecendo correntes elétricas positivas e negativas, correntes continuas e correntes alternadas com a sigla inglesa: AC/DC. E grupos de rock que marcaram um novo momento, na nova era da pedra rolada.

 

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Em 4/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

 

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Roberto Cardoso (Maracajá)
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Antes de Cristo e
Depois de Cristo
 
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