Festa na FLINstones
(Parte 2)
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A transferência da
responsabilidade de uma situação, se a sociedade ainda não tem uma solução
definitiva para acolher a pessoa com deficiência, ela que assuma o termo
escolhido, a estratégia de não assumir uma posição. E atualmente o termo
escolhido é pessoa com deficiência, enquanto a sociedade e as cidades procuram
resolver seus problemas e suas deficiências, buscando as suas melhores eficiências.
E até fazer suas adaptações, das suas próprias deficiências em criar espaços
que se adequem a todos, independentemente de raça, cor e religião, e agora a
condição física. A condição fisiológica ou anatômica de cada um. O mundo gira constantemente,
dia e noite, em busca de uma homogeneidade.
Ruas e praças, calçadas e
escolas, todas ainda deficientes, devem criar alternativas, a curto, médio, e longo
prazo, para receber aqueles excluídos, de adentrar no espaço público dotados de
obstáculos e objetos diversos. Um acesso para aqueles que não tem
possibilidades anatômicas e/ou fisiológicas para entrar nos espaços chamados de
públicos.
A convenção sobre deficientes.
Um evento foi criado para explanar a um público especifico estas novas ideias.
E um espaço foi escolhido. Um espaço com deficiências para atender um público
exclusivo, com um objetivo. Um espaço chamado de Escola de Governo (Natal/RN),
dentro de um espaço da administração estadual, sediada em Natal. Um espaço que
demonstra não ser dotado de acessibilidade, difícil inclusive aos que não
possuem as denominadas e listadas dificuldades, ali chamadas agora de
deficiências.
Não existem calçadas ou vias
de acesso livres, para aqueles que chegam ali de ônibus, os chamados
transportes coletivos. Não há espaços seguros como calçadas e travessias
ligando o portão principal, até chegar na denominada escola. Inclusive com
impossibilidades de acesso no seu perímetro, onde inúmeras filas de carros que
estão estacionados, impedindo uma travessia por articulação motora, pelo
simples uso das pernas.
Natal a cidade feita para os
carros. A herança americana, que atravessavam a cidade conduzindo seus jipes. Hoje
carros enormes ocupados apenas pelo condutor, imprimem uma alta velocidade nas
vias do espaço governamental, que segundo fontes administradoras, estão
limitadas a 30 Km/h, no espaço público e estadual.
Administradores públicos
deixam claro as suas deficiências e ineficiências, não possuem um faro, não
distinguem os problemas a partir de seus cargos públicos, que os beneficiam de
um carro fechado e gabinetes isolados, com serviços de cafezinho e agua gelada.
Administradores públicos possuem uma deficiência gustativa, não gostam de
provar e comer, daquilo que foram eleitos para administrar e fazer.
E ainda teria um outro espaço
para observar, para analisar. A festa na FLINstones. O quebra-cabeças estava
armado.
Festa
na FLINstones (Parte 1)
Texto
disponível em:
http://forumdomaracaja.blogspot.com.br/2015/11/festa-na-flinstones.html
Em 16/11/15
Entre Natal/RN e
Parnamirim/RN
por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
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Cultural
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