Olimpíadas:
O outro lado da medalha
PDF 713
Olimpíadas 2016 no Brasil, mais precisamente na cidade do Rio de Janeiro/RJ. A cidade brasileira mais conhecida no mundo, seja pelas belezas naturais ou pelas musicas de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, inspirados pelas asas da Panair, copiadas da Pan Am.
A mais recente tentativa do Brasil se destacar entre outros países. Mostrando o que dizem atualmente ser a mercadoria de maior valor, para países do Terceiro Mundo, o turismo. Um bem imaterial, onde intelectuais podem aprovar ou desaprovar.
Portugueses procuraram lugares semelhantes, aos que partiram, para fundear suas caravelas. Encontraram vários na costa africana. Era uma pratica da náutica naquela época, buscar locais abrigados, protegidos dos ventos e do mar aberto Encontraram rios fazendo esquina com o mar, tal como o rio Tejo. Surgem então, alguns batismos: Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. E Salvador/BA com a baia de Todos os Santos, que hoje abriga todos os orixás. A repetição dos atos, denominados como arquétipos. Os holandeses buscaram locais onde não se avista o horizonte. Tal como seu território, abaixo no nível do mar. A tentativa em Natal/RN não deu certo. Instalaram-se no Recife/PE, onde encontraram os arrecifes na linha do horizonte.
E desde o descobrimento do Brasil, recebemos turistas que chegam para realizar seus negócios. Trouxeram um produto imaterial e catequético. Começaram com extração de pau brasil, uma atividade primaria, e surgiram os brasileiros, como profissionais da extração de pau brasil. Depois entraram para o ramo da mineração com extração e exportação de ouro e pedras preciosas. Usaram de seus conhecimentos de RH. Tentaram explorar os índios como mão de obra barata, mas não conseguiram fazer um recrutamento e seleção de modo ideal. Poucos índios foram recrutados, selecionados e treinados, não para agricultura, mas para a guerra. A solução para os Europeus foi importar mão de obra, principalmente a farta e barata, como a força escrava. E assim o pais perdeu suas riquezas.
Agora resta o turismo, algo imaterial, com estrategias mercadológicas importadas. Com escravismo atual de baixos salários, salários mínimos para garantir um sobrevivência, dos novos escravos com cartas de alforria. A imigração agora é interna. Por algum tempo, o tempo de escravo no Egito, foi para os nordestinos os estados do Sudeste. Até que um dia que surgisse um novo Moisés, que os libertassem e os conduzissem de volta.
E assim foram os europeus, extraindo a riqueza de outros povos: índios, incas, maias e astecas. Desde cedo foram educados para a guerra, caso necessitem de alguma riqueza, pertencente a terceiros, no Terceiro Mundo. Os descobertos e os subdesenvolvidos, não catequizados, em um momento histórico. A Europa foi palco de feudalismo e duas grandes guerras. Ganharam experiencia técnica, tática e tecnológica, com as estrategias no uso de soldados e artefatos bélicos. e o recolhimento de impostos.
O mar Mediterrâneo foi o berço das atividades econômicas, na história antiga, com o transporte marítimo. Fenícios, gregos e italianos, mais a ilha de Creta. E ainda o Egito no norte da Africa. Deuses, reis e profetas. Também foi palco de conflitos, nas cidades banhadas pelo mar Mediterrâneo. Por terra existia um caminho terrestre para as índias. Com a tomada de Constantinopla, europeus foram obrigados a navegar outros mares enfrentando o oceano. Criaram estrategias de comprovação da esfericidade da Terra, e a busca de outros caminhos, para chegar onde estavam as especiarias. Exportaram as guerras e o simbolo do fogo com uma tocha, seguida por atletas. O mesmo se deu com a cruz, simbolo religioso e bélico: cruz ou espada. Também usada na ciência, criando gráficos comprobatórios e prevendo um futuro. A cruz foi estampada nas velas de caravelas em mastros em forma de cruz, depois que Paulo a difundiu pelo mar Mediterrâneo, chegando a Roma. E Roma difundiu o cristianismo, e pedindo um retorno de amor, inverso de roma. Assim como os muçulmanos retornam a Meca. Não perderam o domínio de um fogo simbolizado por uma tocha, desde o tempo de uma guerra do fogo e pelo fogo.
Um fogo coletado na Grécia, viaja pelo mundo para aberturas das olimpíadas. Desfila pelas ruas anunciando a chegada do circo. E o tema olimpíada entra em pauta, procurando seu berço e suas origens. Procurando um marco na história que defina sua origem e aparição. Com estrategias este fogo circula o mundo, ora no hemisfério Norte, ora no hemisfério Sul; ora do lado de cá (Brasil - 2016), ora do outro lado do mundo (Japão - 2020)
A definição tradicional pode ser a já tão conhecida, começando na Grécia no tempo da História Antiga, no templo de Olimpo. E muito já se disse sobre este período: como somente a participação de homens em jogos olímpicos, ou a ausência de guerras durante os acontecimentos dos jogos. Por diversas razões, mulheres não participavam de guerras e jogos olímpicos. E dai podemos enxergar outros pontos de vistas. Os elos simbolizando os continentes, bem mais atuais, mostram que também podem estar presentes, nas disputas do Primeiro Mundo, acima da linha do Equador.
O tempo para um planeta, é um lapso de tempo no espaço. O jogos olímpicos não devem ter começado muito tempo depois em que homens eram jogados aos animais selvagens, em arenas com um publico em volta, onde o troféu da vitória era sair com vida das arenas fechadas, derrotando a fera. Podemos entender como uma das possíveis origens dos jogos. Cenas que satisfaziam um corte e divertia os súditos da mesma corte, ver alguém lutar contra algumas feras conservadas em jaulas com este objetivo. Os que contrariavam os desejos da corte, tinham a arena como pena, onde domando e derrotando as feras, poderia ser libertado. A ideia de que o rei era correto, mas também era bom. E se Deus desejasse, o acusado seria libertado, depois de enfrentar a fera. A decisão estaria nas mãos de Deus. A disputa entre Davi e Golias.
O homem sempre foi o escolhido para as guerras. Enquanto as mulheres ficavam com os filhos, como guardiã da casa, e da espécie. A ideia bem primitiva, o homem saia para caçar, enquanto a mulher guardava a posse da caverna, evitando invasões de animais e outros humanos que não tinham uma caverna como abrigo. A eterna cuidadora do lar, desde os tempos primitivos.
Nos períodos das grandes guerras do tempo moderno, as mulheres foram paras as fabricas, enquanto o homem foi para o palco de guerra, lutar contra o inimigo, indicado por seus generais e governantes. No período após guerra, com a popularização da TV, seriados mostravam a mulher como rainha do lar. Saíram das fabricas para os homens ocuparem as suas vagas. Terminada a guerra, os homens voltam a seus afazeres fora de casa, as mulheres retomam a casa com eletrodomésticos fabricados pelos homens. As mulheres de Atenas, as que vivem para seus maridos.
Mas voltando a Grécia no tempo das olimpíadas. Um tempo quando ainda não existia a psicologia, determinando comportamentos. que os homens deveriam ter na sociedade, nas cidades. Os filósofos começavam a afirmar que o homem é um ser social. Eram os únicos que tinham tempo para pensar e refletir,enquanto os outros estavam muito ocupados com atividades manuais e o culto ao corpo. Em tempos de paz preparavam-se para a guerra, aumentando sua resistência física. Escudos, espadas e lanças eram muito pesados, precisavam estar com bom preparo físico. Precisavam uma academia de culto ao corpo, uma academia cidade, ou uma cidade acadêmica, com disputas permanentes, entre os ginastas olímpicos. As provas continuam nas escolas.
Na academia do conhecimento, surgiam outras visões, outros pontos de vistas. O homem é um bípede sem plumas (Platão), o que fez Diógenes apresentar um frango depenado. O homem é um animal politico (Aristóteles). A busca da felicidade, um ponto de vista a partir de Aristóteles, que é fundador da ciência da embriologia, tendo pesquisado a evolução de pintos ainda dentro de ovos.
Ainda hoje encontramos as academias do conhecimento, com universidades e faculdades. E academias militares, onde em tempos de paz preparam seus soldados, com forte influencia e uso da educação física. Nas olimpíadas atuais, uma boa parte dos atletas são militares.
Portanto o homem, no tempo antigo da Grécia, era um animal quase pronto para a guerra, só lhe faltava motivo e preparação. O homem é uma invenção recente, segundo Foucault.
Olimpíadas: O outro lado da medalha
PDF 713
Texto em:
Roberto Cardoso (Maracajá)
#BLOGdoMaracajá
em 23/08/2016
Colunista em Informática em Revista
Branded Content (produtor de conteúdo)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico FAPERN/UFRN/CNPq
Plataforma Lattes
http://lattes.cnpq.br/8719259304706553