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A Fonte
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Depois de um texto escrito e publicado na internet, chegam as cobranças por redes sociais, na timeline e em mensagens in box. A cobrança de alguém ser citado, o seu nome como autor de de uma palavra. Uma palavra formada pela junção de outras duas; a de Hydro e de Cidadania, criando então a palavra HIDROCIDADANIA, em caixa alta, para que seja bem expressivo. Uma palavra onde se presume existir um conceito. Uma teorização de uma prática com uma epistemologia. A solicitação da fonte como se fosse uma fonte água pura. A fonte elétrica de energia, que pode mover o mundo. Poderíamos até interpretar seus atos, e suas palavras em defesa da cria. Mas não é o caso, ele quer apenas ser citado. E façamos a sua vontade.
E para satisfazer seu ego, aqui viemos declarar seu nome: Chico Canindé, com autor intelectual de Hidrocidadania. E que na verdade nem é nome, mas um modo de ser reconhecido, talvez um nome artístico. E nos próximos textos para que seja lembrado, pode ser dito e citado, como uma referência bibliográfica. Isto quem criou foi o Chico; ou obedecendo normas ABNT como: CANINDÉ, Chico. O que vai deixar os pesquisadores na mesma, vão querer saber que é o Chico, onde estão seus artigos e seu currículo no CNPq. Que títulos acadêmicos ele possui, onde está o seu currículo Lattes.
E se “Na idade da mídia a natureza água não faz média”. Na geração da informação e da comunicação instantânea, tudo é mais rápido. Não dá para ficar em água parada ou em um rio de águas mansas, tem que seguir as corredeiras. Uma velocidade que nem as universidades conseguem alcançar. Uma turma de formandos, já entra no mercado desatualizada. E a universidade oferece novas vagas , para especialização, para mestrado e para doutorado. E até um pós doc, o que importa é ganhar dinheiro do aluno
Da biodiversidade surgirão as adversidades.
RN, 26/11/2016
Roberto Cardoso (Maracajá)