terça-feira, 7 de julho de 2015

O lado mentiroso das pesquisas


O lado mentiroso das pesquisas



 Por:
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
 
Uma pesquisa pode ter vários lados, várias interpretações; vários pontos de vistas; vários ângulos de observação. Além de vários pontos posicionados e marcados em um gráfico, podendo ser: intermitentes, continuados ou intercalados. Podem ser demonstradas em desenhos e formas, com volumes planos ou sólidos (3D). Pode inclusive terminar, demonstrando seus resultados, em pizza. E com várias finalidades, claras ou obscuras, pode atender a necessidades desejadas, e normalmente atende, caso contrário, será descartada. Resultados não desejados, não são interessantes para serem divulgados.
Pesquisas com meias verdades e meias mentiras. Parcialmente coletadas ou parcialmente analisadas. Cada um enxerga a partir do lugar onde pisa, influenciado pelos lugares em que pisou, com suas experiências, suas vivencias e convivências, almejando novos caminhos para chegar, e serem alcançados. O homem tem por natureza ser um ser nômade. E um gráfico pode levar ao infinito. Uma pesquisa objetiva encontrar alguns percentuais, para cálculos e estimativas, projeções para o futuro, para um planejamento, para uma execução ou para um convencimento. Para os que só acreditam em números, estimativos ou percentuais.
Uma pesquisa parte de um ponto de vista neutro, que um copo com água pode estar cheio até a metade ou até a metade cheio, e pode estar meio vazio. Cinquenta por cento com agua e cinquenta por cento com ar, ou seja, uma parte vazia. De pontos de vistas diferentes, água e ar, visível e invisível, liquido ou gasoso, turvos ou transparentes. Pontos de vistas equilibrados e bem divididos, sem uma maioria. Quando não transborda, ou está vazio. Transbordar pode ser pecar por excesso, enquanto vazio ainda há uma esperança da água chegar. O copo que retém a água, para que ela não escorra a céu aberto, não fuja entre os dedos; e não se contamine com outras aguas e superfícies sujas.
Agua e ar em um copo, a ausência de um, pode ser a presença do outro, a visão newtoniana, a antiga regra que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço. E que para toda ação, há uma reação igual e em sentido contrário, o espaço deixado por um pode ser ocupado por outro. Para enxergar longe é preciso subir em ombros de gigantes, disse Newton. E diria Einstein: tudo é relativo.
Tudo depende de um ponto de vista, em relação a quantidade de água contida em um copo. O ponto de vista de quem observa uma situação, sem se envolver com um fato; o ponto de vista do dono da água. A posse da água, a posse do copo, e a posse da jarra, o utensilio que contem a água, que cerca e contem a água sem deixar escorrer, sem a deixar fugir. O domínio do utensilio (copo/jarra), sobre a agua, contendo suas propriedades e possibilidades, de esvair-se, sem destino.
A água dentro de um vasilhame determina um domínio, assim como as aguas represadas em um rio, um domínio sobre a agua contida na represa, e um poder de transformação. Transformar a energia estática, em energia cinética para produzir eletricidade, com várias possibilidades de utilização depois de sua transmissão.
São os donos das tubulações que facilitam o movimento da água, o transporte dos mananciais até as torneiras residenciais, comerciais e industriais. Quem controla as tubulações, os reservatórios e os registros, controla as quantidades de água que chegam às torneiras. Tem uma responsabilidade com a qualidade, já que se paga pelo que recebe, paga quem recebe nas condições exigidas e predeterminadas. Quem controla as informações tendo a mídia e os meios, como tubulações de transporte do conhecimento, controla a qualidade e as quantidades, e onde chegará o conhecimento. Controlam os mananciais de sabedoria, e o caminho que a informação faz. Cabe ao recebedor controlar e exigir, a qualidade e a quantidade do que recebe. Escolher fornecedores confiáveis.
A transferência da agua da jarra para o copo, a transferência de uma propriedade, a transferência da responsabilidade da agua, agora contida em um copo. Transferência de necessidades e possibilidades de usos, abusos e desusos. O uso de um poder. O ponto de vista do otimista e do pessimista, copo meio cheio ou meio vazio. Transferindo a agua para um copo transfere-se um conhecimento, dando a oportunidade de um meio conhecimento satisfazer ou não. A possibilidade de transformar um conhecimento.
O ponto de vista de quem colocou a agua no copo; e o ponto de vista de quem precisa da água no copo, o ponto de vista de quem tem sede, sede de água e sede de conhecimento, dependendo do tamanho de sua sede, a sede que somente ele pode dimensionar. Uma mesma quantidade de água pode mostrar frações diferentes, em diferentes tipos de copos, dependendo da quantidade de água e o tamanho do copo. Copos coloridos podem dificultar o dimensionar. Podem colocar em dúvida se realmente é água; se é uma água limpa ou misturada. Misturas simples ou compostas, homogênea ou heterogêneas, diluídas ou saturadas.
Águas com dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio, ou mais de um átomo de oxigênio, uma água oxigenada; somente filtrada ou ozonizada. Carbonadas ou fluoradas; gasosa naturais ou artificiais; com resíduos químicos ou minerais. Com corantes, acidulantes ou conservantes; saborizadas ou flavorizadas, aromatizadas; com venenos ou antídotos; agua do rio ou do mar, doce ou salgada. Com gelo ou gelada, sinalizando um ponto de orvalho. Aguas pluviais ou fluviais, usadas ou não usadas; aguas de usos e reuso. Aguas precipitadas e orvalhadas; captadas e armazenadas; desejadas ou desprezadas.
Uma quantidade de agua pode tomar diferentes formas, de acordo com o vasilhame que a contem. E suas análises laboratoriais, podem ter diferentes formulas e percentuais predefinidos, em tabelas ou gráficos; com parâmetros predeterminados. Gráficos e tabelas com critérios diversos, que podem variar e modificar seus resultados, com o tempo e a temperatura; alturas e altitudes, pressões atmosféricas diferenciadas.
O tamanho da sede pode determinar, e fazer desejar uma quantidade de água, e uma temperatura da água oferecida, um desejar de temperaturas diferentes, já que a água tem a finalidade de hidratar e refrescar, repor os líquidos corporais, líquidos essenciais. Pode haver uma relação entre a quantidade, e a temperatura para refrescar pessoas, de diferentes massas corpóreas, de diferentes idades, e de diferentes atividades realizadas anteriormente, que necessitem de agua como reposição de componentes, que equilibrem as hidrólises fisiológicas e corporais. Finalidades depurativas e eliminativas, por sudoreses ou diureses.
Finalidades diferentes requerem temperaturas diferentes, de um chá por infusão, cocção ou imersão; morna ou fervente, de temperatura natural a congelada; de uso de vapores a micro pulverizada. Benta, benzida ou energizada; vertida ou convertida. Uso por aspersão ou inalação; com pressa ou sem pressa, com uso de compressas quentes, mornas ou frias, de acordo com a posologia e a patologia; em condições normais ou pressurizada; ingerida ou derramada. Aguas termais e de estancias hidrominerais, terapêuticas e enigmáticas, de poço ou nascente, lençóis freáticos ou rios subterrâneos.
Classificadas em ABNT ou CNTP (Associação Brasileira de Normas Técnicas ou Condições Normais de Temperatura e Pressão). Pelos conselhos e comissões de pesquisas federais: CNPq ou CNRM (Conselho Nacional de Pesquisas - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ou Conselho Nacional de Recursos Minerais); e conselhos profissionais: CRM – CRF – CRQ (Conselho Regional de Medicina – Conselho Regional de Farmácia – Conselho Regional de Química). De laboratório, ambulatório ou farmácia, em frascos, almotolias e ampolas. Natural ou fisiológica, decantada, destilada e purificada, obtida por condensação ou ionizada. Esterilizada pela ação de calor ou por raios ultravioletas. Para um lavar de mãos, ou um escaldar de pés. Para benção ou unção; composição ou catalisação. Tudo é relativo. Em banho maria para aquecer; ou em um radiador para esfriar, adicionada se soluções catalizadoras, antioxidantes ou anti-congelantes.
Definida a quantidade de água, e o tamanho do copo, vem a discursão sobre a qualidade da agua oferecida. A começar pela origem da água ofertada. A água oriunda de um manancial natural, ou agua engarrafada, que atravessou ruas e estradas. Que tipo de interferências sofreu até chegar a quem tem sede. Enfrentou sol e chuva, frio e calor, ainda que hermeticamente fechada. Sacolejou em caminhões, e por caminhos de terra e pelas serras, até chegar a uma cidade a partir uma nascente ou estancia hidromineral. Sofreu forças centrífugas e centrípetas, em um vasilhame circular formando redemoinhos.
E outras exigências, sobre seus comportamentos e suas propriedades, recaem sobre a água: potabilidade, transparência, ausência de sedimentos; gosto, odor, turbidez. Características físicas, químicas e biológicas. Acidez, condutividade elétrica e outros parâmetros mensuráveis, percentuais e parciais. Resíduos por decantação ou evaporação.
A água de um rio passa por diversos lugares: povoados, cidades e lugarejos, sofre poluições por dejetos lançados e falta de saneamento. Podem necessitar ser tratadas antes de chegar a outras populações, distantes da nascente. Pode ser necessário adicionar novos sais para que recuperem suas características de aguas naturais. Cloretadas ou fluoradas, com avaliações de Ph e potabilidade. Sofrem decantações e precipitações; evaporações e solubilizações. Evaporações forçadas e não forçadas; e volatizações.
Há muitos pontos de vista em um simples copo com água. Copos diferentes podem comportar aguas diferentes para utilidades diferentes, em locais diferentes; por pessoas ou profissionais diferentes. A agua que deveria ser natural, incolor, insipida e inodora, tal como a obtida na fonte. No tororó, na quartinha e na moringa.
Até aqui apenas um copo d’água, imaginemos agora uma pesquisa feita nas ruas, ruas e avenidas com pessoas diferentes, caminhos diferentes e destinos diferentes, seres com porções diferentes de água. Em dias secos, úmidos e molhados. O ser humano é um corpo com mais de 75% formado por agua, vive em um planeta com mais de 1/3 da superfície ocupada por aguas. O ser humano homem é influenciado pelas águas, pelas forças, e pelos componentes contidos e atuantes na agua.
A agua contida em copos ou taças, a agua está presente nas reuniões sob o argumento cientifico ou vulgar. O de molhar a garganta ou hidratar as cordas vocais. A agua presente nas mesas de decisões, com o significado oculto que toda a vida surgiu da água. O meio transparente entre o visível e o invisível, entre o solido e o gasoso, capaz de dominar ou extinguir o fogo. Um Elemental: agua, terra, fogo e ar.
Uma pesquisa pode ter várias finalidades. Por infinitos modos ela pode ser apresentada, como um texto ou diversas modalidades de gráficos de duas dimensões ou três dimensões, no tempo e no espaço. Tal como a agua a pesquisa também pode ter diversas finalidades e diversos modos de ser apresentada. E a tanto a pesquisa como a agua, tudo ainda pode ser investigado.  Suas apresentações, suas intenções e suas composições; suas finalidades e seus objetivos. Seus caminhos dos rios para o mar; suas transformações físicas que alteram suas aparências e configurações, da imagem visível a olho nu, as imagens em um microscópio; os estados da matéria: solido, liquido ou gasoso. Seu círculo vicioso na atmosfera.
A localização da preparação, da confecção e da gestação do texto, no tempo e no espaç0
 
 
 
07/07/15
Dia 07 de julho de 2015
2015 d.C.
515 anos depois do descobrimento
Em algum lugar entre Natal/RN e Parnamirim/RN
RN - Brasil
 
 
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
PDF 418
 
 
 

 
 

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