O desabafo
de Ruyter
As reflexões de Ruyter
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Ruyter é um observador do mundo, já trabalhou em teatro e televisão. Já leu muitos roteiros e vivenciou muitas cenas. E Ruyter por um momento reflexivo fez uma breve revisão em alguns fatos. Das cenas recentes que viu, fez um flashback de cenas anteriores. Observou que no passado assistiu diversas inaugurações, com fitas cortadas por Lula e Dilma. Viu secretários e prefeitos no Rio de Janeiro com sorrisos largos. E em um noticiário recente viu tudo que foi inaugurado, está agora abandonado. Entregue as traças, ratos e baratas. Um abandono total.
Um dia acreditou-se em uma Copa. Não demorou muito e acreditou-se nas Olimpíadas. A presença de estrangeiros seria a saída para os brasileiros, que nunca foram brasilianos. O país ficaria de cara nova para receber estrangeiros. E tudo que seria construído com nível de primeiro mundo, ficaria para o povo, como um legado, mas na verdade, seria uma esmola. Aeroportos ampliados e reformados, estádios transformados em arenas; mobilidade urbana e acessibilidade para todos em ruas e calçadas. E os estrangeiros cobraram logo uma acessibilidade térmica, era preciso ar condicionado em todas as obras. No aeroporto e no estádio, no VLT e no BRT, tudo com temperatura controlada.
Passou a Copa e as Olimpíadas chegou uma crise, parecendo um castigo, depois de um crime. O crime de acreditar que tudo seria diferente depois de enormes investimentos. Acreditar que o país faria parte de um primeiro mundo. Do mesmo modo que acreditou um dia, que passou a ser um país em desenvolvimento depois de ser classificado como subdesenvolvido. Acreditou ser um país emergente. Mas como se diz, o castigo vem à cavalo. Americanos já elegeram o presidente que merecem. Um maluco arrogante, que quer dominar e se isolar do mundo.
Para os políticos brasileiros só lhes importa fazer parte de inaugurações, o que dá voto e ibope para uma próxima eleição. A bomba da manutenção dos empreendimentos é deixada para outro, na troca de poder passando o bastão e a batata quente. Mas de um jeito ou de outro o castigo aparece, tal como a lei do retorno. E o melhor exemplo no momento é o de Sérgio Cabral. Investiu e inaugurou instalações do presídio em Bangu. Hoje o presídio é sua residência com direito a uma cela. Não tem mais poder para fazer melhorias no presídio. E o caso do momento agora, é Elke Batista, que já foi capa em revista de economia.
O casal do PT, Lula e DIlma, está envolto em um mar de lama, uma piscina com detritos. Suas vidas estão sem rumo, não andam para frente, apenas desandam. Uma infinidade de acusações e investigações, fundamentadas ou infundamentadas não lhes dá tréguas. Não conseguem enxergar uma luz indicando o fim do túnel, e ainda pode não haver túnel.
O abominável governador do Rio de Janeiro, também conhecido como Pezão, ainda está nas geleiras, está passando um frio, e sem agasalho ou cobertor. Vamos ver o que acontece, se vai ser resgatado das neves, ou ser vítima de uma avalanche. Um desmoronar da montanha de gelo, que pode ruir com um simples grito
RN 28/01/2017.
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